O projecto para a construção das 60 habitações de interesse social será executado num período de 10 meses, comportando 35 moradias de classe A, para pessoas com rendimento de zero a 40 mil escudos, e 25 de classe B, para famílias de rendimento médio, e dois espaços comerciais.
O investimento à volta de 170 mil contos, o primeiro do programa “Casa para Todos” na ilha, vai gerar 48 empregos directos e 144 indirectos.
Na ocasião, José Maria Neves frisou que, para que toda a gente tenha casa, é preciso que também todos trabalhem para isso, ou seja, pessoas, municípios e empresas façam a sua parte, e lá onde o Governo puder mobilizar recursos envidará os seus esforços.
“Cada um tem que fazer a sua parte. Só assim é que teremos casa para todos. Não é possível que o Governo construa casa e dê a toda a gente”, denotou.
No entanto, o chefe do executivo cabo-verdiano clarificou que as pessoas sem recursos terão apoio para o acesso a uma habitação condigna e as que têm recursos pagam de acordo com os seus rendimentos.
A reabilitação é uma vertente que José Maria Neves apontou como sendo importante mas que ainda falta ao projecto "Casa para Todos", considerando as milhares de casas degradadas em todas as ilhas do arquipélago.
Neste particular, assegurou que o Governo está a mobilizar recursos para continuar essa vertente e fazer face à situação, dando igualdade de oportunidade para todos.
O primeiro-ministro concluiu a sua comunicação felicitando a chegada do projecto “Casa para Todos” no Sal e anunciando o lançamento de novos programas, dentro de poucos meses, para que cada cabo-verdiana e cabo-verdiano tenha a sua habitação condigna.
“Espero que o diálogo entre o Ministério e a Câmara Municipal do Sal possa fluir normalmente para convergirmos no sentido da resolução dos problemas das pessoas”, manifestou José Maria Neves.
Recorde-se que, para a ilha do Sal, o programa “Casa para Todos” prevê a construção de mil fogos.