Presidente da Republica faz balanço positivo da visita a Brava
Cidade de Nova Sintra, 25 Out (Bravanews) – Jorge Carlos Fonseca, Presidente da Republica, faz um balanço positivo da visita de dois dias que efetuou a ilha de Eugenio Tavares.
O Presidente conheceu a fundo os problemas que afectam a população, a juventude, as mulheres e teve a oportunidade de visitar obras importantes para a ilha.
Da visita, deixou entender que vai ciente dos problemas de formação profissional, emprego, deficiências ao nível do ensino secundário, faltas de estruturas de lazer, e para o Presidente isso por de desenvolvimento mais solido e mais equilibrado da ilha.
Jorge Carlos continua insistindo e garantiu que vai empenhar na questão da ilha Brava ter o seu aeroporto e num transporte marítimo mais seguro, confortável, “nomeadamente em certas épocas do ano”.
“O desenvolvimento da Brava passa por uma aposta mais clara na pesca, na agricultura, no turismo solidário, da formação profissional” enfim, segundo o Presidente, são um conjunto grande de problemas, que não se resolvem com um passo de mágica, mas que com envolvimento de todos e com maior empenhamento, certamente serão minimizados.
O Presidente instou as autoridades municipais a organizaram o fórum ou outro evento qualquer, com cérebros bravenses em Cabo Verde e na diáspora, pessoas qualificadas, com experiência e dali “resulte um plano de desenvolvimento da Brava, integrado, e que seja marcada por uma idéia, que talvez se justifique, de descriminação positiva em relação a ilha”.
Fonseca continuou dizendo que Brava não tem sido beneficiado, da mesma forma que as outras, do nível de desenvolvimento que o país tem atingido, “é uma ilha que talvez esteja mais isolada do país e no principio de igualdade entre ilhas/município, merece um plano discriminatório positivo, para que tanja patamares mais elevados e possa também encontra os seus próprios caminhos”.
Para o Chefe de Estado a igualdade implica tratamento desigual para aquele que é diferente. “Brava é um pequeno município, mas é uma ilha, o que quer dizer que tem problemas outros, que não tem outros municípios que partilham territórios, partilham autarquias dentro da mesma ilha”.
O mais alto magistrado da nação disse que sai da Brava esperançado e pensa que terá contribuído para motivar os bravenses, motivar os jovens, motivar as autoridades municipais, no sentido de como “eu disse metaforicamente, que os jovens, as mulheres e toda a população, carregue a ilha, ponha-a aos ombros e tentem chegar aos céus de Cabo Verde”.