Presidenciais: MI tem na estabilidade política o seu maior compromisso com Cabo Verde

29-07-2011 14:11

 

Cidade dos Espargos, 28 Jul (Inforpress) – O candidato às presidenciais de 7 de Agosto Manuel Inocêncio Sousa elegeu a estabilidade política como sendo o primeiro grande compromisso que tem com Cabo Verde. 

O engenheiro, que falava esta noite num comício em Espargos, ilha do Sal, considerou que, para o país continuar a desenvolver, precisa de estabilidade política.

“Estamos numa ilha em que o seu desenvolvimento aconteceu e depende ainda, essencialmente, de investimento externo, de um fluxo turístico crescente, que não pode haver num território onde não haja estabilidade política e social”, sustentou.

Na óptica de Manuel Inocêncio, Sal é um exemplo concreto de que a ilha ou o país não tem nenhuma possibilidade de conseguir se desenvolver se não conseguir manter a estabilidade política e social conseguida até agora, um “factor fundamental e essencial” para o desenvolvimento de Cabo Verde.

Daí que, defendeu, todos devem ter a clara noção da responsabilidade que terão na escolha do próximo presidente da República, pelo que instou a todos a prestarem muita atenção aos discursos dos candidatos e a reflectirem bem em qual dos candidatos podem encontrar maiores garantias de estabilidade política no país.

“A estabilidade política só se consegue, se houver uma relação de confiança entre as instituições da República. Sendo presidente da República, assumo um forte compromisso com os cabo-verdianos de que tudo farei para garantir a estabilidade em Cabo Verde, nos próximos cinco anos”, prometeu.

De acordo com este candidato apoiado pelo PAICV (no poder), Cabo Verde precisa retomar o fluxo de investimento externo conseguido em tempos e que ficou abalado com a crise internacional, um trabalho para o qual pretende contribuir exercendo a sua influência de chefe de Estado e ajudando o Governo a convencer os investidores a investirem no país.

Manuel Inocêncio disse, igualmente, que a sua candidatura à presidência da República só existe porque tem uma “grande vontade” de continuar a ser útil ao desenvolvimento do país e que nenhum sentimento egoísta, nenhuma vaidade, nem vontade de estar no holofote do poder motivou essa candidatura.