Obama diz que benefícios para reformados estão ameaçados

14-07-2011 09:47

 "[Há ameaça] porque não temos dinheiro nos cofres", disse Obama. As conversas do presidente com os parlamentares envolve o pagamento de 14,3 bilhões de dólares da dívida pública. 

 

Presidente dos EUA, Barack Obama que disse que os benefícios para os reformados estão ameaçados 

A quarta rodada de negociações do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com os líderes partidários acabou ontem (12) sem acordo.

A reunião durou cerca de duas horas, na Casa Branca. No encontro, Obama disse que se não houver consenso há risco de não pagar os benefícios para aproximadamente 50 milhões de reformados, veteranos e pessoas com deficiência no país.

"[Há ameaça] porque não temos dinheiro nos cofres", disse Obama. As conversas do presidente com os parlamentares envolve o pagamento de 14,3 bilhões de dólares da dívida pública.

Os republicanos, que fazem oposição à Casa Branca, são contrários à elevação do teto da dívida até que façam cortes significativos. Para a Casa Branca, a oposição está analisando o caso da dívida como tema político, enquanto o governo defende que é uma questão nacional.

"É uma sociedade democrática, não é um problema republicano. É um problema [norte-]americano", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. 

Paralelamente, os empresários norte-americanos informaram que apoiarão o governo na busca por um acordo sobre a dívida, mas que há preocupação e até uma certa impaciência.

"A comunidade empresarial na sua maioria diz aos nossos líderes em Washington: 'Façam o seu trabalho'", disse o presidente da Business Roundtable, John Engler.  

A posição dos empresários foi exposta em carta conjunta assinada pelos grupos Business Roundtable, U. S. Câmara de Comércio e a Associação Nacional dos Fabricantes. O documento foi encaminhado ontem ao governo norte-americano.