MIS pede voto “solidariedade” e “tranquilidade” no interior de Santiago

01-08-2011 13:32

 

 


 

O candidato Manuel Inocêncio Sousa pediu este domingo, 31, um voto de solidariedade e de tranquilidade às populações dos concelhos de São Salvador do Mundo, Santa Cruz e São Lourenço dos Órgãos, para poder continuar, junto com o governo, a desenvolver Cabo Verde.

MIS e sua equipa estiveram no dia de ontem primeiramente nos Picos, Pedra Badejo e Órgãos, com o total apoio dos respectivos presidentes de Câmara. Perante um público de cerca de 200 pessoas nesses concelhos – talvez por causa do sol abrasador e forte que se fazia sentir no local, MIS pediu um “voto de solidariedade”, “tranquilidade” e de “paz” aos presentes.

Naiss deixou claro que “não está a candidatar-se por nenhuma vaidade pessoal e nem para estar nos holofotes de poder”. Aliás, frisou, “já experimentei os holofotes de poder, mas em si não me dizem nada. O que conta é a grande oportunidade de trabalhar para o desenvolvimento e continuar a dar o meu contributo ao país”.

Ao contrário de outras candidaturas em que há "motivações que nada têm a ver com o povo de cabo-verdiano e com construção do futuro de Cabo Verde, mas que tem a ver sim com sentimentos pessoais para realizar suas ambições”.

É nisso que o "único" candidato apoiado pelo PAICV se difere dos outros candidatos, num “amor ao povo e a terra e vontade de ser útil e continuar a trabalhar para fazer o país avançar e melhorar as condições de vida das pessoas”, mas também reconhece “o trabalho feito nesses últimos dez anos anos de governação”. Por isso, MIS afirma-se experiente e com capacidade suficiente para liderar Cabo Verde na tranquilidade e na paz.

Naiss é de opinião que o sentimento de vencer está a crescer todos os dias em todas as ilhas do país. Reconhece que se está longe de resolver os problemas em termos de habitação, estradas, electricidade, água, mas para tal é preciso “estabilidade para que haja relações de cooperação, respeito, lealdade e solidariedade entre o governo e os órgãos da soberania”.

Os presidentes de Câmara dos Picos e Santa Cruz manifestavam o seu voto em MIS. No caso de João Baptista Pereira, diz que o seu povo tem uma dívida para com o governo de Cabo Verde e pediu um voto de “reconhecimento e gratidão ao MIS” pelo o que tem feito no seu município.

Já Orlando Sanches, Santa Cruz, disse que no dia 7 de Agosto, “Cabo Verde vai precisar de mais um ’boi’ para ajudar JMN a desenvolver e transformar o país. Alias, “o único capaz de trabalhar na paz, na harmonia e na tranquilidade”.

Para além disso, Lando, por outras palavras, chamou Felisberto Vieira de “traidor”. “A cidade da Praia está toda asfaltada. Mas, aquele homem que estava a frente da Câmara e que recebeu financiamento para o asfalto, numa primeira oportunidade, traiu-o pelas suas costas”.

JMN esteve sempre presente e pediu a união de todos os concelhos para votar naquele que considera um presidente “sereno, tranquilo, de equilíbrio e com sentido de Estado”. Um presidente, acrescentou, que seja um “árbitro, não um jogador“ e que “não vai fazer oposição”, ao contrário dos adversários que, inconformados com a vitória do PAICV nas legislativas, procuram fazer a sua "desforra". Mas, disse Neves, “Nos agu sta limpu na fonti e pa ka ninguém dexa sabodja nos agu”.

O dia terminou em São Lourenço dos Órgãos com os contactos porta-a- porta onde com a ajuda de Victor Baessa, apresentava o candidato MIS à população e apelava ao voto de confiança à sua candidatura.