“Espero contribuir para que o Presidente da República cumpra com o que prometeu e espero ajudar a participar no equacionamento dos grandes problemas reais do país, num período difícil como este”, revela aoasemanaonline Manuel Faustino.
O futuro chefe da Casa Civil da Presidência adianta também que a sua expectativa é continuar a trabalhar em prol da sociedade civil. “De algum modo, é fazer um pouco do que tenho vindo a fazer na sociedade civil, sempre preocupado com os mais fracos e que têm menos oportunidades”.
Manuel Faustino revela também que está “disponível para aquilo que o Presidente da República necessitar e para que os grandes ideais como os da tolerância, democracia, desenvolvimento e magistratura activa se concretizem”. “As minhas preocupações não serão muito diferentes das que tenho tentado abraçar enquanto cidadão activo a nível da sociedade civil”, remata.
De recordar que Manuel Faustino é também o presidente da Associação Zé Moniz, cargo que agora deixa por incompatibilidade com as novas funções...Mas deixa claro que não se desvincula da associação.
As aulas de Psicologia que ministra no Instituto Piaget deverão continuar, uma vez que dar aulas em universidades será a única actividade compatível com a função de Chefe da Casa Civil da Presidência da República.
De 1948, ano em que nasceu em São Vicente, até à data, o psiquiatra já foi professor universitário no Estado do Rio de Janeiro e assumiu responsabilidades governamentais. No governo de transição de 1974 foi ministro da Educação, pasta que voltou a titular entre 1991 e 1994. Pelo meio, entre 1975 e 1979, nos primeiros anos da independência foi ministro da Saúde.
Manuel Faustino garante que é independente. “Não sou militante de nenhum partido”, assume ao asemanaonline.