Jorge Carlos Fonseca espera e deseja uma nova era para Líbia pós Khadafi

24-10-2011 21:49

 

Cidade de Nova Sintra, 23 Out (Bravanews) – O Presidente da Republica, Jorge Carlos Fonseca, a margem da sua visita a ilha Brava, disse que a morte de Khadafi pode marcar um momento de viragem para aquele país.

“Desejamos e esperamos que os novos dirigentes, novos responsáveis, procurem a todo o custo a reconciliação nacional do povo líbio e que seja um caminho de uma nova era, marcada pelas liberdades, pela afirmação dos direitos e pela construção de um estado e de uma sociedade em que a democracia seja a marca dominante”, disse Jorge Carlos Fonseca.

Sobre a morte brutal de Khadafi, Jorge Carlos Fonseca, disse nunca estar a louvar morte de pessoas, porque se trata de um ser humano, “mas evidente que isso representa o fim de uma ditadura que foi brutal, que não respeitou dos líbios” e o Presidente disse esperar que a Líbia, como país, pode ser muito importante no continente.

O primeiro ponto de partida para a Líbia, segundo o chefe de Estado, é respeitar os direitos da pessoa humana e procurar trilhar os caminhos da democracia.

Enquanto Chefe de Estado, Fonseca, disse que Cabo Verde deve estar disponível para “na medida das suas possibilidades, directamente, ou no quadro das instancias africanas, de contribuir para que a Líbia reencontre estes caminhos da dignidade do povo líbio”, finaliza.

Sobre o veto a nomeação de Mario Matos como Embaixador no Reino da Espanha, Jorge Carlos Fonseca, rejeitou comentar sobre esta matéria, dizendo que o Presidente não deve estar a comentar estas coisas na comunicação social, dizendo apenas que o mais alto magistrado da nação “tem um poder constitucional de nomear embaixadores, sobre proposta do Governo, e a exerce normalmente”.

Segundo Jorge Carlos Fonseca, não foi a presidência a informar da nomeação ou não nomeação de embaixadores, “quando houver nomeações de embaixadores, todos terão conhecimento através do Decreto Presidencial da nomeação dos representantes de Cabo Verde lá fora”.