Jorge Carlos Fonseca, que segundo os dados provisórios conquistou o primeiro lugar na primeira volta das eleições presidenciais, garante que quer segunda volta com campanha positiva e com elevação.

O candidato que passou ao lado da polémica entre Manuel Inocêncio Sousa e Aristides Lima, assegura que  “fui o candidato mais votado da primeira volta e fui, pois, um vencedor claro.

O povo protagonizou mais uma jornada democrática que, no geral, foi positiva. Valeu a pena fazer uma campanha pela positiva, com elevação e orientada para os problemas e desafios que o país enfrenta”, disse.

“Os resultados mostram que, com a campanha, mereceu a confiança do eleitorado num Presidente que vai estar próximo da população. O projeto que apresentei é para continuar, agora com mais empenho e mais força na segunda volta”, acrescentou.

Para Fonseca, “ficou claro” que os cabo-verdianos desejam um Presidente “equidistante e moderador” da política em Cabo Verde, “e não um mero prolongamento do governo”.

“Mostrarei saber ser o Presidente que o país precisa”, insistiu, lembrando que, se for eleito, terá uma cooperação “leal e séria” com o executivo, mas que será também “interventivo”, para “corrigir eventuais excessos”.

Aos adversários que ficaram pelo caminho, Fonseca apresentou “cumprimentos democráticos”, em particular, a Aristides Lima, cujo contributo foi “importante para a vitalidade da democracia”, e a Joaquim Jaime Monteiro “pela simpatia” que trouxe à campanha.