Joaquim Monteiro sugere investigação à morte de Cabral

26-07-2011 17:12

 O presidenciável Joaquim Jaime Monteiro considerou hoje, na Cidade da Praia, que a morte do líder histórico da luta da libertação nacional, Amílcar Cabral, merece uma investigação profunda após levantada a suspeição sobre o seu assassinato. 


Combatente da liberdade da Pátria, Joaquim Monteiro, que se define como “candidato do povo”, defende a urgência na investigação para apurar a veracidade das afirmações feitas nesta campanha, para relatar a verdade sobre a morte do “companheiro de luta”.

“Djack” Monteiro prefere distanciar-se desta forma de fazer política, ainda que reconheça a liberdade de cada um dos quatro aspirantes à sucessão de Pedro Pires ao cargo do mais alto magistrado da Nação, fazer o que bem entender.

“Essa matéria do assassinato do Amílcar Cabral nos surpreende a todos. Eu e o Amílcar, nessa época já tínhamos despedido em Paris, entrei para esta frente interna para fazer a sua luta patriótica”, enalteceu, para ressalvar que é o único dos candidatos que acumula uma experiência política e que tem melhor conhecimento da política activa dos cabo-verdianos na diáspora.

Joaquim Monteiro, cujo lema de campanha para as eleições de 7 de Agosto é “Continuar Cabo Verde, Melhorar Cabo Verde, Rumar Cabo Verde e Projectar Cabo Verde”, teceu estas afirmações no final da sua visita à sede da Fundação Amílcar Cabral, no Platô, Cidade da Praia.

A sua campanha do dia de hoje foi ainda marcada por visitas ao Supremo Tribunal da Justiça (STJ), Banco de Cabo Verde, Palácio do Governo e à Assembleia Nacional.

Sobre sua visita ao presidente do STJ, Joaquim Monteiro disse ter endereçado um grande abraço ao responsável desta instituição máxima da justiça cabo-verdiana em nome de todo o povo de Cabo Verde, enquanto "candidato do povo".

Neste dia de campanha, o candidato fez questão de “andar com o meu povo”, pois preferiu fazer todo este trajecto a pé ou nos transportes públicos e colectivos, com a particularidade de deslocar-se do Platô (centro da cidade) ao Palácio do Governo à pé.