CPLP pede que Guiné Equatorial continue reformas para ser membro pleno da comunidade
Além da questão da entrada da Guiné Equatorial, a reunião tratou da introdução do português entre as línguas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU).
Foto: Ilustração |
Os ministros de Relações Exteriores dos países de língua portuguesa reafirmaram ontem (22), em Angola, durante a 16ª Reunião do Conselho de Ministros dos Países da Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP), a necessidade de a Guiné Equatorial continuar com as reformas internas, em conformidade com os princípios orientadores da entidade, para que possa ser membro pleno da comunidade. Atualmente, o país é observador.
No comunicado final da reunião, os ministros pedem às autoridades da Guiné Equatorial que implementem um roteiro de ações, dentro do programa de adesão à comunidade, reiterando a sua disponibilidade para continuar a apoiar o processo de reformas internas de acordo com os princípios da CPLP, que são a paz, a democracia, o Estado de Direito, os direitos humanos e a justiça social.
Além da questão da entrada da Guiné Equatorial, a reunião tratou da introdução do português entre as línguas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU).
Os ministros defenderam a publicação em português de documentos da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança, da Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e das demais agências, fundos e programas da ONU.