Reinaldo Martins garantiu que, todos os anos, são disponibilizados cinco mil contos para o ensino superior, sem contar os apoios pontuais prestados às escolas, aos pais e subsídios de transportes.
No ano que passou, informou, as despesas chegaram aproximadamente aos seis mil contos. Para bolsas fixas de estudantes no país, nomeadamente em São Vicente e em Santiago, foram disponibilizados 482 mil e 800 escudos, que beneficiaram 58 alunos nas universidades nacionais.
Os estudantes que frequentam instituições de ensino fora do país não entram no orçamento da Câmara Municipal. Segundo Reinaldo Martins, são apoios pontuais, caso alguns pais forem à procura de ajuda na Câmara Municipal.
Este ano, anunciou o vereador, o orçamento para o ensino superior é o mesmo que dos anos anteriores. “Se, por exemplo, 10 alunos terminarem o curso tentamos apoiar outros 10”, explicou.
A nível do ensino na ilha, o vereador confirmou que os custos são enormes a nível de transporte escolar. Apesar de não ter um orçamento, são os autocarros da própria Câmara que fazem esse serviço, transportando crianças das várias zonas da ilha.
Cobram apenas a simbólica quantia de 30 escudos, “com excepção da localidade de Fajã d’ Água, em que pagamos um carro para trazer as crianças para a cidade de Nova Sintra”, revelou.
E com custos assumidos pela Câmara, indicou, exemplificando: “o autocarro da Furna tem que mudar os pneus de três em três meses, sendo que seis pneus passam os 200 contos, sem falar no combustível e no salário dos condutores”.
A nível de jardins-de-infância, Reinaldo Martins defedeu ser a parte mais pesada para a Câmara Municipal, já que, com excepção do jardim da escola materna, todos os oito jardins da ilha são custeados pela edilidade.
Segundo o vereador, são disponibilizados mais de 200 contos apenas para as monitoras, fora as empregadas de limpeza, as despesas de cozinha e os produtos para os jardins.
A nível de parcerias, a Câmara Municipal terminou, no ano de 2010, um ciclo de protocolos com a Universidade de Leiria, que contemplaram alunos que foram continuar os estudos nessa instituição de ensino português.
Todos os anos, notou, a Câmara envia, igualmente, alunos para cursos profissionalizantes, ao abrigo de um protocolo com a cidade de Trancoso em Portugal, mas é a edilidade quem paga as passagens desses alunos e depois os estudos são custeados pela Universidade dessa cidade e pelos pais.
A nível nacional, a Câmara têm protocolos com a Universidade Jean Piaget de Cabo Verde, onde uma aluna da ilha é contemplada com a redução de 50 por cento de propinas e a edilidade contribui com a outra metade que consiste em 100 contos anuais. Na Universidade do Mindelo, fez saber, os estudantes da ilha Brava têm um desconto de 20 por cento nas propinas.
Brava: Câmara Municipal investe cerca de 10 mil contos anuais na educação