Sal: PAICV acusa Jorge Figueiredo de transformar residência presidencial em sala de bailes

01-09-2011 22:53

 

Cidade de Espargos, 01 Set. (Inforpress) - A Comissão Política do PAICV acusa o presidente da Câmara Municipal do Sal, Jorge Figueiredo, de continuar a “sua façanha de fora da lei”, transformando a residência presidencial em sala de bailes populares, com cobrança de bilhete à entrada.



    Estas denúncias foram feitas hoje, durante uma conferência de imprensa, onde a Comissão Política Regional do PAICV analisou a situação interna desse partido, após período eleitoral, e as medidas que deverão ser tomadas para dinamizar e melhorar a acção organizativa do PAICV na ilha do Sal.

De igual modo, aquele órgão local do PAICV analisou de forma crítica a acção da equipa camarária com enfoque na atitude e comportamento do edil Figueiredo, que, conforme assinala, “ultimamente vem usando e abusando da paciência dos munícipes do Sal,  transformando os bens do município em bens dos candidatos  políticos que apoia”.

“Como se isso não bastasse, no último sábado, a residência presidencial foi transformada numa sala de festa popular com cobrança de bilhete à entrada, de luta campal, sem licença prévia e sem conhecimento atempado das autoridades policiais, com agravante de estar repleta de menores, que foram devidamente identificados pela Polícia Nacional”, denunciou, José Moreno, líder da bancada do PAICV.

José Moreno sustenta que a confusão instalada foi “tão grave” que a Polícia Nacional foi chamada a intervir, tendo detido e apresentado ao Tribunal alguns jovens e outros identificados.

“Enquanto autoridades nacionais, locais e a sociedade civil vêm no dia-a-dia combatendo os flagelos do álcool, do tabaco e de outras substâncias psicotrópicas proibidas, eis que o presidente da CMS, com práticas populistas e impensadas, a troco de ganhar votos nos próximos embates eleitorais, vem criando condições, estimulando e empurrando uma certa franja da juventude, para prática de actos reprováveis e banalizando um dos símbolos do poder democrático na ilha”, asseverou.

Nesta medida, a Comissão Política Regional e a bancada do PAICV à Assembleia Municipal apelam às autoridades a investigarem essas práticas que, conforme defendem, “constituem indícios de crimes”. 
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