Visita aos mercados da Praia e do Sucupira, passagens pelos bairros de Achada Grande Trás, Achada Mato e Palmarejo/Casa Lata e um comício no Largo do Sucupira são os locais que o engenheiro escolheu para queimar os últimos cartuchos desta campanha. Manuel Inocêncio tem vindo, ao longo dos 16 dias de campanha nas ilhas, a apresentar as razões da sua candidatura, baseada no facto de acreditar reunir todas as condições fundamentais exigidas para o exercício desta função, como sejam valores éticos, experiência profissional e política e conhecimento profundo de Cabo Verde e das suas dinâmicas de transformação, entre outras. Refira-se que, dos 305 mil 349 eleitores efectivos, 36 mil 970 estão na diáspora e 208 mil 379 no país. À diáspora, Manuel Inocêncio vale-se da sua experiência, enquanto antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades, para dizer que acredita “firmemente” ser o portador de uma grande sensibilidade e de uma real experiência no referente à política de emigração, bem como ao incremento da participação desta comunidade no mundo na agenda de transformação e modernização de Cabo Verde. Por isso, sendo eleito, promete que estará bem posicionado para continuar a fomentar e densificar a abordagem de uma política de emigração reorientada para a formatação do Cabo Verde Global e consolidar a plena participação dos cabo-verdianos da 11ª ilha (diáspora) no processo de desenvolvimento de Cabo Verde. Instituição do Conselho das Comunidade Cabo-verdianas e do Observatório de Investigação das Migrações, a adenda da Casa do Cidadão na rede consular, o incremento da acção cultural, social e económica junto à comunidade cabo-verdiana e uma diplomacia activa junto aos países de acolhimento são questões que merecerão “especial atenção” do candidato, no exercício da presidência, caso for eleito. ZS Inforpress/Fim